“Os ratings do Brasil são apoiados por uma posição externa forte, taxa de câmbio flexível e um regime de política monetária eficaz”, diz a agência. No entanto, na avaliação da S&P, o Brasil tem um comportamento “particularmente mais fraco” do que países emergentes que têm nota “BBB”, ou seja, estão em uma categoria de grau de investimento tanto em relação às métricas fiscais quanto na comparação com o desempenho do crescimento econômico.
“O país já tem pontos fortes em relação aos seus principais pares de mercados emergentes”, diz a S&P ao citar instituições democráticas bem estabelecidas; estrutura econômica diversificada; contas externas fortes; e crescente estabilidade macroeconômica, com apoio de um Banco Central autônomo. “Em nossa opinião, a rapidez com que o Brasil poderá recuperar o grau de investimento dependerá, em grande medida, do compromisso político com um processo contínuo de reformas econômicas para alcançar a consolidação fiscal e o crescimento econômico.”