Quando será o próximo debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo? | Eleições 2024

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por O Diretório
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O primeiro debate com a presença dos dois candidatos à Prefeitura de São Paulo no segundo turno acontecerá nesta segunda-feira (14), a partir das 22h45, promovido pelo Grupo Bandeirantes. As participações de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) foram confirmadas pela emissora.

O conjunto de regras também já foi acertado com os comandos das campanhas. No primeiro e no terceiro blocos, Nunes e Boulos terão 12 minutos cada um para administrar como quiserem, em suas perguntas e respostas ao outro candidato. Eles poderão circular pelo cenário, mas, quando um falar, o outro deve evitar gestos bruscos ou reações que atrapalhem a argumentação do opositor.

O segundo bloco seguirá um modelo mais tradicional. Quatro jornalistas do Grupo Bandeirantes farão perguntas, de forma intercalada, aos candidatos. Para a resposta e a réplica, ambos terão um total de 3 minutos. Já na parte final do debate, Nunes e Boulos terão 2 minutos cada um para fazer suas últimas colocações a respeito de cinco assuntos pesquisados na internet com frequência ao longo do encontro.

Conforme a emissora, apenas a posição no palco e a ordem de fala de cada um serão definidas por sorteio, algumas horas antes do embate, que será transmitido pela TV e, também, pelas rádios do grupo e por seu canal no YouTube. Será proibido o uso de material de campanha no estúdio. Caso algum dos candidatos não compareça, uma cadeira vazia ficará no palco, com o nome do convidado que não estiver presente, e o outro será entrevistado.

O primeiro conflito entre as campanhas neste segundo turno foi sobre a quantidade de debates propostos por jornais, televisões e rádios. Enquanto a de Nunes defende a realização de apenas três encontros, por meio de um pool entre as empresas interessadas, a de Boulos propõe que sejam realizados até nove debates, garantindo que o candidato do Psol aceitará todos os convites, caso isso ocorra.

O deputado federal diz que o prefeito “foge” dos debates, especialmente após ele não ter ido ao proposto pelo Valor, “O Globo” e a rádio CBN. Não foi a primeira vez, contudo, que os postulantes ao Executivo municipal faltaram a um debate nesta campanha. No primeiro turno, o próprio Boulos, Ricardo Nunes e José Luiz Datena (PSDB) não foram ao debate organizado pela revista “Veja” em 19 de agosto.

Boulos afirmou que irá “debater em praça pública” caso Nunes não apareça nos embates e anunciou, nesta sexta-feira (11), que irá responder perguntas dos moradores antes de agendas que fará pela cidade nas próximas semanas. Em nota, a campanha do prefeito disse que, no pleito de 2020, o adversário havia se posicionado pela “inviabilidade da realização de mais de três debates em uma campanha curta de segundo turno” e afirmou que “os ouvintes da rádio CBN já serão atendidos pela retransmissão do debate da TV Globo”.

A pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira mostrou Nunes à frente das intenções de voto com 55%, contra 33% de Boulos – com margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento indicou que 84% dos que votaram em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno manifestaram que votarão no prefeito, contra 4% que apoiarão por Boulos. Em relação aos que votaram em Tabata Amaral (PSB), o deputado federal tem metade (50%) das intenções de voto e Nunes, 33%.

Como estratégia para se distanciar do deputado federal, Nunes tenta mostrar experiência de gestão e reforçar a imagem de radical do concorrente por ter participado do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Já Boulos usa da insatisfação com a atual administração para se mostrar como uma alternativa para a cidade, especialmente entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB), que obteve 1.719.274 votos (28,14% dos votos válidos) no primeiro turno.

*Estagiária sob supervisão de Fernanda Godoy

Ricardo Nunes e Guilherme Boulos participam de debate entre candidatos a Prefeitura de São Paulo, no primeiro turno — Foto: Reprodução/Youtube TV Gazeta

Fonte: Externa

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