Polícia do Rio investiga acusação de agressão de Rodrigo Amorim contra petista | Eleições 2024

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga uma suposta agressão cometida pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), postulante a prefeito da cidade, contra o candidato a vereador do PT Leonel Quirino. O caso teria acontecido na tarde de domingo (1) na Praça Varnhagen, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

De acordo com o hospital, Quirino chegou lúcido à emergência e o resultado das tomografias realizadas não apresentaram alterações agudas, apenas uma fratura nasal. No entanto, como ele apresentou desorientação, foi levado à UTI para ficar sob observação e não tem previsão de alta.

Pelas redes sociais, a equipe de Quirino compartilhou um vídeo do momento da suposta agressão. Nas imagens, o petista chega filmando Amorim e começa a provocá-lo. Os dois, então, batem boca e é possível ver o candidato a vereador sendo empurrado. Em seguida, ele cai no chão.

“Confrontado, o agressor derrubou o telefone e, covardemente, deu um chute no rosto de Leonel, deixando-o inconsciente e com fraturas”, diz a legenda do vídeo. O momento em que Quirino teria sido chutado no rosto não é mostrado.

Procurado, Amorim negou ter agredido o petista e afirmou, por meio de nota, que agiu em legítima defesa.

“Ao ser assediado por Leonel, Amorim agiu em defesa própria, tentando afastar o celular do youtuber de seu rosto. O youtuber caiu durante a confusão e o deputado reagiu pedindo para todos os envolvidos se afastarem a fim de acabar com o tumulto. Em seguida, se abrigou, diante da chegada de seguranças de Leonel”, diz o comunicado.

A Polícia Civil informou que a delegacia da Tijuca está fazendo diligências para esclarecer os fatos.

Nesta segunda-feira (2), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), visitou Quirino no hospital. Candidato à reeleição, o político repudiou o caso de violência.

“A mensagem que eu quero passar aqui é demonstrar que a violência política não leva ninguém a lugar nenhum. A gente pode discordar, não vai pensar todo mundo igual. Vai ser um de direita, outro de esquerda. Faz parte da vida, mas a gente tem que manter no campo do argumento”, disse Paes.

“Violência política é algo inaceitável, intolerável. [É] inaceitável que a gente passe do ponto de debate e parta para a violência. Espero que as consequências para aqueles que cometem esse tipo de violência política sejam mais duras.”

Prédio da Secretaria de Estado da Policia Civil do Rio de Janeiro — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Fonte: Externa

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