No Brasil, os custos dos planos de saúde empresariais representam o segundo item mais caro da lista de gastos corporativos, perdendo apenas para as folhas de pagamento. Para tornar o cenário ainda mais desafiador, em 2023 esse custo teve um aumento médio acima de 14%, percentual que deve ser repetido este ano.
Entre os fatores que explicam essa diferença está o modelo de gestão de saúde proativa, que é um dos pilares da operadora, e o uso da inflação oficial do país (IPCA) como base de cálculo, em vez da inflação médica (VCMH – Variação do Custo Médico Hospitalar), que é o índice tradicionalmente usado no mercado.
Enquanto o IPCA é uma métrica amplamente divulgada, transparente e de fácil entendimento, já utilizada pelas empresas para calcular seus outros serviços, o VCMH varia em função do aumento dos custos dos serviços e de sua frequência de utilização – e tem sido cada vez mais afetado por fatores como fraudes e judicialização de tratamentos. Nos últimos doze meses, a VCMH foi três vezes maior que o IPCA.
“Nossa missão é tornar o mundo mais saudável, para isso, buscamos criar uma jornada do usuário de excelência. Acreditamos que essa jornada na saúde deve ser tão ágil, fácil e eficiente quanto outros serviços de tecnologia. Isso é essencial para criar um modelo mais sustentável, que reduza desperdícios e gere mais saúde para as pessoas”, afirma André Florence, cofundador e CEO.
O modelo de gestão de saúde proativa da operadora, que permite manter os reajustes abaixo da média, é baseado na atenção primária e em tecnologia proprietária. Esse sistema assegura o cuidado adequado no momento certo e no local ideal. Cada paciente recebe acompanhamento próximo, o que promove a saúde e antecipa cuidados, resultando em uma experiência aprimorada, maior previsibilidade de custos e redução de desperdícios.
Segundo dados da empresa, a adoção dessa abordagem integrada é capaz de resolver 70% dos casos diretamente na atenção primária digital. Isso reduz a necessidade de realização de exames repetidos e idas desnecessárias ao pronto-socorro, gerando uma economia significativa tanto para a operadora quanto para as empresas-clientes.
A empresa demonstra também que, nesse modelo, a utilização do pronto-socorro está 10% abaixo da média de mercado, enquanto as cirurgias eletivas diminuíram em 35% e os pedidos de exames caíram 40%.
“Esses números não significam que estamos controlando o uso do plano – pelo contrário, nosso desfecho é mais efetivo”, explica Florence. Ele ressalta que a Alice Agora – operação de atenção primária digital – mantém uma pontuação de 4,9 (de 5 possíveis) no Sistema de Avaliação de Satisfação, e, em 2024, a companhia alcançou 100% de renovação dos contratos com suas empresas-clientes. “O que propomos é uma nova jornada, superior em experiência e que também contribui para a redução de custos.”
“Ao simplificar processos e reduzir a burocracia, a Alice busca ser uma parceira dos RHs”, diz Florence. “Mas vamos além da cobertura médica tradicional: oferecemos dados para que eles consigam ser mais estratégicos e gerenciem melhor a saúde dos seus funcionários e o ambiente de trabalho.”
Uma das ferramentas oferecidas é o portal exclusivo para o RH, que disponibiliza de forma anônima e agregada dados sobre a saúde coletiva dos colaboradores, permitindo que a empresa acompanhe indicadores, reconheça tendências e compare os dados com a média de outras companhias do mercado.
Essas informações são analisadas, também, de acordo com o Score Magenta, uma espécie de termômetro de saúde individual e coletiva, que avalia cinco aspectos sobre cada colaborador – hábitos, atividade física, alimentação, sono e saúde mental – e proporciona insights sobre como podem melhorar seu bem-estar ao longo do tempo.
“Com essas informações, é possível implementar ações preventivas ou corretivas, promovendo o bem-estar dos funcionários de forma proativa e contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.”