Outro ponto citado como fator de controvérsia foi o fim do “voto de Minerva” para os fundadores, algo que teria ocorrido para atrair grandes instituições como Mastercard, Visa e Deloitte para a Abcripto em 2022. O MB entenderia que outras associações como a Associação Brasileira de Fintechs (Abfintechs) e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) hoje em dia atendem melhor à pauta da defesa do setor de criptoativos brasileiro.
Procurada pelo Valor, a Abcripto disse que, até o momento, não recebeu nenhum pedido de desfiliação por parte do MB. “É importante lembrar que a Abcripto, que hoje conta com mais de 50 associadas, representa o mercado da criptoeconomia de forma ampla, e está dedicada ao desenvolvimento e organização do setor. Como associação, nosso propósito é promover um ambiente seguro do ponto de vista jurídico e de negócios, sempre atuando em conjunto com os órgãos reguladores e com o mercado”, argumentou a associação.