Louis Dreyfus resiste à queda dos preços das commodities e tem lucro estável

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Reuters

Vista aérea de campo após colheita de trigo na França

Os lucros da Louis Dreyfus Company (LDC) no ano passado se mantiveram próximos aos níveis de 2022, com a gigante das commodities agrícolas dizendo que sua rede global de trading a ajudou a suportar a queda dos preços.

A LDC, uma das maiores tradings e processadoras de safras do mundo, concorrendo com ADM, Bunge e Cargill, disse que o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2023 caiu para US$ 2,22 bilhões, de US$ 2,35 bilhões no ano anterior, enquanto seu lucro líquido permaneceu estável em US$ 1,01 bilhão.

As vendas caíram mais acentuadamente, para US$ 50,6 bilhões, de US$ 59,9 bilhões em 2022, refletindo uma queda nos preços e volumes.

Embora os mercados estivessem menos caóticos do que em 2022, quando o início da invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia levou os preços globais das commodities alimentícias a um recorde, a guerra e contratempos climáticos continuaram a interromper o fornecimento e fizeram com que a LDC usasse sua rede global para garantir comércio lucrativo, disse.

A demanda por safras brasileiras na China ajudou a impulsionar resultados mais fortes em seus negócios de grãos e oleaginosas, acrescentou.

A LDC havia relatado anteriormente uma queda nos lucros do primeiro semestre.

A empresa não apresentou uma projeção para o desempenho em 2024. A rival Bunge disse no mês passado que esperava lucros menores este ano, já que a ampla oferta de safras reduziu as margens.

A LDC, que lida com produtos agrícolas, do açúcar ao algodão, mudou parcialmente seu foco para o consumidor final da cadeia alimentar a fim de se tornar menos dependente do comércio de commodities.

O grupo disse que aumentou as despesas de capital (Capex) em quase 16% em relação ao ano anterior, apoiando a expansão do processamento de sementes oleaginosas e a produção de suco não concentrado.



Fonte: Externa

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