“A favela venceu”. Com esse slogan, o produtor e empresário KondZilla, que dá nome a um dos maiores canais de música urbana do mundo, abriu sua participação no segundo dia da Brazil Conference em Harvard e MIT.
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Em bate-papo com o neurocientista e professor da Unesp, Álvaro Machado Dias, em um auditório do Massachusetts Institute of Technology (MIT), contou que a inteligência artificial já chegou à música que produz e tocou trechos de uma música do rapper Major RD, uma de suas apostas atuais, traduzida para francês, italiano e espanhol usando a ferramenta. Mas indicou que ainda há algumas incertezas quanto ao uso da tecnologia.
“Parece que sou contra a IA”, comentou, após levantar algumas questões sobre seus riscos, como por exemplo a possibilidade de produção de conteúdo que não é original. “Pelo contrário, temos usado bastante. A IA vem para otimizar nosso trabalho”, observou, para na sequência mostrar o experimento com a música de Major RD.
Conforme o empresário, a IA pode ajudar também a reduzir custos na produção musical, em um momento em que as produções do tipo “live caption” se tornam cada vez mais caras.
Investidor em startups de IA para música, KondZilla ponderou que ainda não há domínio absoluto sobre o conteúdo criado por IA (inteligência artificial generativa). “Tem coisas que funcionam no digital, outras em algumas plataformas apenas”, contou.
A repórter viajou a convite da Brazil Conference em Harvard e MIT