Imagens de satélite revelam que 35% de Gaza foi destruída

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Quase seis meses após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, cerca de 35% de todas as construções da Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas. A região, de apenas 365 quilômetros quadrados, tem sido alvo de bombardeios e avanços terrestres dos soldados israelense em reação ao ataque de 7 de outubro.

Guerra em Gaza já dura quase 6 meses (Imagem: Serdarkeskiin/Shutterstock)

Destruição em Gaza

A estimativa da destruição em Gaza foi feita pelo Centro de Satélites das Nações Unidas. O órgão, ligado à ONU, usou imagens de satélite de alta resolução coletadas em 29 de fevereiro e as comparou com imagens tiradas antes e depois do início do atual conflito.

A análise constatou que 88.868 estruturas (ou 35% de todas as construções existentes na região) foram danificadas ou destruídas. No total, foram identificadas 31.198 estruturas destruídas, 16.908 severamente danificadas e 40.762 moderadamente danificadas.

Isso representa um aumento de quase 20 mil construções danificadas em comparação com a avaliação anterior feita com base em imagens tiradas em janeiro deste ano. Na oportunidade, foi constatado que 30% de Gaza havia sido atingida de alguma forma pelos ataques. As informações são da Agência Brasil.

Mais de 88 mil estruturas foram atingidas pelos ataques de Israel em Gaza (Imagem: Anas-Mohammed/Shutterstock)

Situação do conflito

  • Entre os alvos em Gaza estão escolas, hospitais, mesquitas e até instalações da própria ONU, o que gerou fortes críticas contra o governo de Israel.
  • Apesar da pressão internacional, a ofensiva israelense continua.
  • Nesta quinta-feira (21), os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução do conflito ao Conselho de Segurança da ONU.
  • Os EUA pedem um cessar-fogo imediato na região ligado à libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro.
  • Na data, o grupo terrorista matou 1.200 pessoas e sequestrou centenas de pessoas.
  • Em resposta, Israel lançou uma série de ataques que duram até hoje.
  • Até agora, segundo estimativas das autoridades de saúde do território administrado pelo Hamas (que são utilizadas oficialmente também por países do Ocidente e pela própria ONU), mais de 32 mil palestinos foram mortos, a maioria crianças e mulheres.
  • A reação de Israel tem sido considerada desmedida por vários governantes mundiais e o país foi, inclusive, acusado de crimes de guerra e genocídio.
  • Os israelenses contestam as críticas e alegam ter o direito de defesa.



Fonte: Externa

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