A tomada de um café em Ede, na Holanda, por um homem armado terminou sem mortos ou feridos neste sábado (30). O suspeito fez reféns e ameaçou detonar uma bomba no estabelecimento nas primeiras horas da manhã em um ataque sem indícios de motivação terrorista, segundo autoridades locais.
“O último refém acabou de ser liberado. Uma pessoa foi presa”, disse a polícia em um comunicado. “Não podemos compartilhar mais informações neste momento.” Não ficou claro quantas pessoas foram feitas reféns, mas a imprensa local falava em até cinco sequestrados.
“Uma situação terrível para todas essas pessoas. Minha preocupação e meus pensamentos vão para eles e seus entes queridos”, afirmou René Verhulst, prefeito dessa cidade de mais de 100 mil habitantes no centro do país europeu.
De acordo com a emissora NOS, um robô controlado remotamente foi usado no local, onde era possível ver policiais de unidades anti-explosivos e agentes em trajes de proteção.
A polícia afirmou ter feito um cordão em torno da cafeteria e esvaziado cerca de 150 casas dos arredores. Trens que iam para Ede ou partiam da cidade também foram cancelados, afirmou a operadora ferroviária NS em seu site, e o centro da cidade foi fechado, segundo autoridades municipais.
Na noite desta sexta-feira (29), o estabelecimento abrigou um evento com música eletrônica que acabou às 4h. A polícia recebeu as primeiras denúncias de um sequestro por volta das 6h, segundo o jornal De Telegraaf.
A Holanda sofreu ataques nos últimos anos, mas não na mesma escala de outros países europeus como França ou Reino Unido.
Um dos últimos aconteceu em 2019, quando um ataque a tiros em um bonde na cidade de Utrecht matou quatro pessoas, causando grande comoção. Posteriormente, o autor do atentado, Gokmen Tanis, admitiu que agiu por motivos terroristas. No mesmo ano, a polícia holandesa acusou duas pessoas suspeitas de planejar um ataque com carros-bomba.