Investidores estão na contagem regressiva pelo halving. Previsto para o próximo dia 21 de abril, ele pode levar a cotação do bitcoin a um patamar recorde. Mas o que este evento e como ele tem potencial de causar uma disparada no valor da criptomoeda mais popular do mundo?
Diminuição do número de criptomoedas disponíveis
O halving consiste na redução pela metade dos bitcoins emitidos e entregues aos mineradores como recompensa por descobrirem novos blocos validadores da rede. Ele ocorre a cada 210 mil blocos minerados, normalmente em intervalos de quatro anos (o último aconteceu em 11 de maio de 2020).
Quando foi criada, a critpomoeda foi programada para totalizar 21 milhões de unidades. Atualmente, há cerca de 19,5 milhões disponíveis no mercado, e o último bitcoin deve ser minerado em 2140.
Em outras palavras, o halving limita a oferta da moeda digital no mercado. Atualmente, os mineradores recebem 6,25 bitcoins em cada operação. Após 21 de abril, a recompensa cairá para 3,125 bitcoins. Dessa forma, a tendência é que o preço do criptoativo aumente.
As projeções sobre qual será o impacto na cotação do bitcoin são bastante variadas, mas os analistas concordam que a criptomoeda deve superar a máxima histórica, de quase US$ 75 mil, registrada no mês de março. Hoje (4 de abril de 2024), o Bitcoin está cotado a pouco mais de US$ 68 mil
Uma das previsões mais otimistas é da BitQuant, que acredita que a cotação ultrapassará a casa dos US$ 250 mil. Outros especialistas, no entanto, acreditam que o bitcoin pode se aproximar, ou até superar, os US$ 100 mil.
Halving: histórico de valorização
- O primeiro halving ocorreu em 28 de novembro de 2012.
- Um ano depois, a cotação do bitcoin havia subido incríveis 7.956%.
- Após a segunda atualização, em 9 de julho de 2016, a valorização foi de 270% nos 365 dias seguintes.
- Já no terceiro e último halving, realizado em 11 de maio de 2020, o bitcoin registrou alta de 533% no mesmo período.