Hábito alimentar comum aumenta risco de câncer de bexiga; saiba qual

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Um estudo financiado pelo Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer descobriu que consumir demasiadas gorduras saturadas, presente principalmente em alimentos de origem animal, pode aumentar o risco de câncer de bexiga nos homens.

O mesmo risco, no entanto, não foi observado nas mulheres. Embora consumissem ácidos graxos monoinsaturados e óleos vegetais – como azeite, óleo de coco e óleo de gergelim – elas diminuíram o risco da doença.

O colesterol é uma substância gordurosa produzida principalmente pelo corpo no fígado.

Créditos: Tharakorn/istock

Gorduras saturadas podem aumentar o risco de câncer de bexiga em homens, conclui estudo

Comer muita gordura saturada na dieta pode aumentar os níveis de colesterol LDL “ruim”, o que aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames.

Os alimentos ricos em gorduras saturadas provêm frequentemente de animais e incluem cortes gordurosos de carne, salsichas, manteiga, queijo, chocolate, biscoitos e bolos.

O câncer de bexiga é o décimo câncer mais comum no mundo e o sexto câncer mais comum em homens. Para as mulheres, é o 17º câncer mais comum. 

Metodologia do estudo

O estudo envolveu mais de 540 mil participantes de 11 países diferentes.

Os participantes do estudo preencheram um questionário sobre hábitos alimentares. A ingestão de gorduras e óleos foi calculada em gramas por dia por 1.000 calorias.

A investigação descobriu que consumir demasiadas gorduras saturadas e animais aumentou o risco de câncer de bexiga nos homens em 37%.

Enquanto as mulheres que comeram ácidos gordos monoinsaturados e óleos vegetais (como azeite, óleo de coco e gergelim) diminuíram o risco da doença em 27%.

Quais os sintomas do câncer de bexiga?

  • Sangue na urina
  • necessidade de urinar com mais frequência
  • vontade repentina de urinar 
  • sensação de queimação ao urinar

O câncer de bexiga pode afetar qualquer pessoa, mas mais comumente pode pessoas com mais de 55 anos, sendo que os homens têm três vezes mais probabilidade de serem diagnosticados do que as mulheres.



Fonte: Externa

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