O Governo de São Paulo realiza no sábado (13) o Dia D de Vacinação contra a gripe. A ação, que ocorrerá nos 645 municípios paulistas em adesão à mobilização nacional contra o vírus Influenza – causador da gripe – reforça a importância da imunização e amplia a cobertura vacinal para 18,1 milhões de pessoas de grupos prioritários (veja a lista abaixo).
Na capital paulista, o Dia D foi em 23 de março. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde manterá o esquema de um sábado normal, ou seja, apenas as AMAs/UBS Integradas ficarão abertas, das 7h às 19h.
Segundo Tatiana Lang D’Agostini, diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria Estadual da Saúde, a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe é se vacinar. A vacina é segura e ajuda a reduzir o agravamento da doença.
É importante frisar que a vacinação contra gripe ocorre anualmente devido às cepas em circulação do vírus Influenza a cada ano. Quem receber a dose ficará imunizado por cerca de um ano, a depender da resposta imunológica individual.
O CVE já recebeu do Ministério da Saúde mais de 7,9 milhões de doses da vacina contra o vírus Influenza.
O portal “Vacina 100 Dúvidas“, do governo paulista, tem respostas para as perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet. A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos de não se imunizar.
Grupos prioritários para receber a vacina
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;
- Profissionais de saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores do ensino básico e superior;
- Povos indígenas;
- Quilombolas;
- Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
- População em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- – Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.