Depois da tramitação de uma nova fórmula para o aumento de pensões e aposentadorias proposta pela oposição argentina ter avançado na Câmara, o Fundo Monetário Internacional (FMI) manifestou seu apoio às medidas de austeridade do presidente de extrema direita Javier Milei, informou a emissora Todo Noticias. O Fundo pediu à oposição que as mudanças tenham em conta os objetivos fiscais do governo.
Kozack disse ainda que o FMI continua a monitorar “a delicada situação social na Argentina”. “Enfatizamos a necessidade de aumentar a assistência social para apoiar os pobres e garantir que o fardo do ajusteo não recaia desproporcionalmente sobre as famílias trabalhadoras”, declarou.
Na mesma linha, ela declarou apoio a outras medidas de Milei, como a auditoria imposta aos planos sociais. “Valorizamos os esforços das autoridades para aumentar a assistência social, assim como como para melhorar a governança e a direção dos programas sociais. Será necessária uma calibragem cuidadosa, com base na evolução dos indicadores sociais e de pobreza”, afirmou a porta-voz.
“Como já dissemos muitas vezes no passado, continua a ser fundamental trabalhar para aumentar o apoio político à estabilização macroeconômica e às reformas. A este respeito, saudamos a aprovação, na Câmara, de legislação estrutural e fiscal fundamental. E comemoramos que o Senado esteja prestes a tratar disso, depois da decisão positiva da semana passada”, destacou.
A Argentina ainda aguarda o desembolso de US$ 800 milhões, numa revisão do acordo que o país mantém com o Fundo. Para receber esse novo montante, o corpo técnico do conselho executivo do FMI deve aprovar essa revisão.