Consumido pelo fogo: carro elétrico em alagamento é sinônimo de problema?

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por O Diretório
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“Água e eletricidade não combinam. Uma vez que entra água ou ar com excesso de umidade nas baterias, isso pode facilmente ser o bastante para começar um incêndio. E carros elétricos, quando pegam fogo, é complicado controlar, pois toda a energia armazenada nos componentes químicos da bateria vai alimentar as chamas”, diz Ricardo.

“Por outro lado, os projetos dos carros elétricos são muito seguros, inclusive quanto à infiltração de água. As grandes fabricantes (o que pode ou não incluir a Lucid, que é menos tradicional) seguem normas rigorosas. Inclusive, uma delas exige que o carro passe em um teste onde fica completamente submerso em água por determinado tempo”, complementa.

O engenheiro destaca, portanto, a importância das borrachas presentes no sistema elétrico dos carros e todo o estudo de estanqueidade, que evitam que casos como esses ocorram. Mas ele faz, ainda, uma interessante relação com os aviões, quanto aos sistemas de segurança que os motores elétricos e as baterias trazem consigo.

“Tal como um Airbus, os carros elétricos de última geração trazem um sistema de gerenciamento nas baterias chamado de BMS. O recurso monitora ininterruptamente as condições de funcionamento delas”.

“No primeiro instante que ele identifica uma alteração anormal no funcionamento das baterias, que poderia ser consequência de água ou até mesmo de alguém inexperiente que colocou a mão em um dos polos, ela corta a circulação de energia imediatamente. Só isso já é o bastante para se evitar um incêndio, como o que ocorreu com o Lucid”.

“Isso tudo leva a crer que vários acontecimentos comprometeram esse carro que pegou fogo nos EUA, parecido com os fatos sucessivos que desencadeiam um acidente de avião”, reflete.





Fonte: Externa

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