Como Eduardo Saverin voltou à liderança da lista de bilionários?

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Reprodução/Forbes

O “ano de eficiência”, como Zuckerberg chamou 2023, contou com demissões e corte de custos, foco em publicidade e negócios principais

O bilionário Eduardo Saverin, cofundador do Facebook e atualmente co-CEO da holding de investimentos B Capital, voltou a liderar a lista de bilionários da Forbes neste ano, após perder a sua posição para Vicky Safra e família no ranking do ano passado.

No período, sua fortuna passou de US$ 10 bilhões (R$ 50,5 bilhões) para US$ 28 bilhões (R$ 141,4 bilhões), após as ações da Meta avançarem mais de 140% no ano, atingindo patamares históricos de US$ 520 (R$ 2,6 mil) por papel.

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A valorização dos ativos, que também fez Mark Zuckerberg ganhar mais dinheiro do que qualquer pessoa do planeta no ano, é motivada por diversas mudanças na companhia de redes sociais, feitas após os investidores se frustrarem com as perspectivas de mercado.

O “ano de eficiência”, como Zuckerberg chamou 2023, contou com demissões e corte de custos, foco em publicidade e negócios principais e, obviamente, investimento em inteligência artificial, que tem sido uma das principais apostas da empresa. As mudanças animaram os investidores e a empresa cresceu, entrando em seu 20º ano com a distribuição de seus primeiros dividendos.

Além disso, Saverin também recolhe os frutos de sua companhia de investimentos, que anunciou recentemente que levantou US$ 750 milhões (R$ 3,7 bilhões) em financiamento de investidores externos para seu fundo de capital de risco em estágio avançado, o The Opportunities Fund II. O valor quase dobra os US$ 415 milhões (R$ 2 bilhões) arrecadados pela empresa em 2020.

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“Neste ambiente desafiador para muitas empresas de tecnologia privadas, estamos satisfeitos por quase dobrar o capital que temos disponível para apoiar os melhores fundadores no portfólio da B Capital e outros empreendedores que acompanhamos de perto,” disse Saverin no comunicado.

O fundo investirá principalmente em startups em estágio avançado nos setores de tecnologia, saúde e tecnologia climática, com foco nos EUA e na Ásia.

Com essas movimentações, o bilionário brasileiro está quase US$ 8 bilhões (R$ 40,4 bilhões) mais rico do que os Safras e segue na liderança, com boas perspectivas para o restante do ano.



Fonte: Externa

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