A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 havia atingido 63% da área cultivada no país até o dia 14 de março, avanço de oito pontos percentuais em relação a semana anterior, ligeiramente acima do índice registrado no mesmo período do ano passado (62%), de acordo com levantamento da AgRural divulgado nesta segunda-feira (18).
“Neste momento, quem puxa o ritmo dos trabalhos são as lavouras mais tardias, principalmente as do Matopiba e Rio Grande do Sul — estados que, além de terem calendário mais tardio, plantaram a soja 2023/24 com atraso devido a dificuldades climáticas no final de 2023”, afirmou a consultoria.
Segundo a AgRural, a expectativa é de boas produtividades no Rio Grande do Sul e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), “já que essas áreas mais tardias vêm sendo favorecidas por um bom regime de chuvas”.
Segundo a consultoria, “o foco agora está no tempo mais quente e seco de março, que já causa preocupação aos produtores, especialmente no Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul”.
A AgRural informou ainda que produtores do centro-sul já colheram 68% da área semeada com o milho primeira safra, ante 57% uma semana antes e 51% no mesmo período do ano passado.