Irritados com decisões recentes do STF, partidos de centro e da direita chegaram a articular uma estratégia para soltar Brazão. Esse desfecho teria como objetivo passar um recado de insatisfação com a Corte e com ministro Alexandre de Moraes, do STF, que liberou ações de busca e apreensão contra parlamentares nos últimos meses e foi determinante para a detenção do parlamentar fluminense.
Apesar da iniciativa, 277 deputados – 20 a mais do que os 257 necessários – votaram a favor da manutenção da prisão do deputado do Rio. 129 votaram para soltá-lo e 28 se abstiveram.
O resultado foi mal recebido por expoentes do Centrão, que avaliam que a decisão do plenário acaba por fortalecer o STF e dá aval para que a Corte “interfira nas prerrogativas que seriam do Congresso”.
Parlamentares desse bloco acreditam que as ofensivas por uma pauta contrária ao STF estão fragilizadas em função de uma votação que manteve uma decisão polêmica da Corte.
Além de acreditar que o desfecho enfraquece iniciativas para conter ações do STF contra parlamentares, o Centrão pontua que também fica comprometida qualquer iniciativa que busque fortalecer as prerrogativas dos parlamentares.