A BP reestruturou sua alta administração com a saída de alguns executivos, permitindo ao novo CEO Murray Auchincloss deixar sua marca na gigante do petróleo e gás.
“Precisamos entregar uma empresa mais simples, mais focada e de maior valor”, disse Auchincloss no comunicado. “Essas mudanças nos ajudarão a fazer exatamente isso.”
A BP ainda terá três unidades de negócios principais: produção e operações, gás e energia de baixo carbono, e clientes e produtos. Essas divisões continuarão a trabalhar com negociação e transporte.
Entre outras mudanças, as equipes regionais da BP agora vão se reportar à sua unidade mais relevante. Por exemplo, as operações da América Latina vão responder ao pilar de produção e operações.
Dotzenrath ingressou na BP em 2021, tendo anteriormente supervisionado a integração dos negócios de energias renováveis da EON SE e da Innogy SE em uma nova empresa, RWE Renewables. Sob sua liderança, a divisão de gás e energia da BP expandiu ainda mais para a energia eólica offshore, conquistando no ano passado um dos maiores leilões já realizados na Alemanha para o direito de desenvolver projetos. Mais recentemente, a empresa deu um passo atrás em projetos adicionais de energia eólica, à medida que a indústria sofre com a grave inflação de custos.
Em uma mensagem enviada à sua equipe dentro da BP, vista pela “Bloomberg”, Dotzenrath disse que estava se aposentando para dedicar mais tempo à sua família após uma carreira de 30 anos no setor energético.
Seu substituto, Lin, tem uma longa carreira na BP, com mais de 20 anos trabalhando no lado operacional de projetos de petróleo e gás da Indonésia ao Texas e da Escócia ao Egito.