A arrecadação atípica de R$ 4 bilhões com a tributação dos fundos exclusivos puxou o recolhimento de tributos em fevereiro, que atingiu o maior valor da história para o mês.
Além dos fundos exclusivos, outros três fatores, segundo o Fisco, influenciaram positivamente o resultado: O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 39 bilhões, representando crescimento real de 21,37%, explicado pelo aumento no volume de vendas e de serviços.
A Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 50,3 bilhões, com crescimento real de 4,74%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,47% da massa salarial.
Por último, o IRRF – Rendimentos de Residentes no Exterior, que apresentou uma arrecadação de R$ 4,3 milhões, representando crescimento real de 32,77%.
Confira o desempenho de cada tributo para o resultado da arrecadação administrada pela Receita em fevereiro e sua variação real ante mesmo mês de 2023:
Cofins / PIS-Pasep: R$ 39,074 bi (+21,37%)
IRRF- Rendimento de capital: R$ 11,107 bilhões (+58,03%)
Receita Previdenciária: R$ 50,389 bilhões (+4,74%)
IRRF – Rendimentos de Residentes no Exterior: R$ 4,352 bilhões (+32,77%)
IPI (Exceto Vinculado): R$ 3,729 bilhões (+37,11%)
Importação / IPI vinculado: R$ 6,610 bilhões (+12,85%)
IRRF – Rendimentos do Trabalho: R$ 15,436 bilhões (+4,86%)
IRPF: R$ 2,942 bilhões (+16,06%)
IOF: R$ 5,239 bilhões (+5,95%)
Cide-Combustíveis: R$ 246 milhões (+18.868,76%)
IRRF – Outros Rendimentos: R$ 1,448 bilhão (+3,67%)
IRPJ /CSLL: R$ 32,186 bilhões (-0,11%)
Demais receitas administradas: R$ 6,261 bilhões – Alta de 27,7%
Total receitas administradas: R$ 179,021 bilhões, alta de 11,95%