Baldini apontou que o calendário de antecipação do pagamento neste ano foi diferente do implementado em 2023. No ano passado, foi em maio, abril e junho e neste ano em abril, maio e junho. O chefe adjunto pontuou que é necessário ver com mais detalhes, mas o segundo mês é o que concentra o maior volume de pagamentos.
Dos R$ 63,9 bilhões de déficit, R$ 60,8 bilhões são do governo central. Dentro desse cálculo, o governo federal apresentou superávit de R$ 120 milhões, o BC de R$ 129 milhões e o INSS um déficit de R$ 61 bilhões.
As estatísticas divulgadas nesta sexta-feira também mostraram uma continuação da trajetória de alta da dívida bruta do governo geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que chegou a 76,8%, maior patamar desde fevereiro de 2022, quando estava em 76,9%.
Neste ano, o aumento foi de 2,4 pontos percentuais (p.p.), com impacto principalmente da incorporação de juros nominais (3,2 p.p), da emissão líquida de dívida (0,4 p.p.) e desvalorização cambial (0,3 p.p.). Por outro lado, o crescimento do PIB nominal reduziu esse aumento em 1,6 p.p.