Forças israelenses voltaram a atacar ontem o Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, sob a alegação de que o local estava sendo usado por militantes do grupo terrorista Hamas para se reagrupar na instalação. A ação se deu ao mesmo tempo em que os EUA e seus aliados aumentam a pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu para não ataque Rafah, área do sul da Faixa de Gaza onde vivem hoje estimadas 1,2 milhão de pessoas. O presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou a Netanyahu que um ataque à cidade seria “um erro”. Com o cerco israelense, a extrema escassez de alimentos em partes da Faixa de Gaza já excedeu os níveis de fome, e a morte em massa é agora iminente, alertou ontem o monitor global Integrated Food-Security Phase Classification (IPC). Na foto, tanque israelense perto de Rafah.
