Avellar explica que a TIM tem incorporado IoT às empresas dos ramos do agronegócio, logística, indústria 4.0 e serviços públicos — este último com medição remota do consumo de água e energia, por exemplo. As quatro áreas de negócio, disse ele, garantiram à operadora novos contratos que renderam receita de mais de R$ 300 milhões nos últimos 18 meses. A empresa projetou um crescimento quatro vezes maior do faturamento nessa área em cinco anos, até 2027.
“Em tudo que fizemos até aqui, nós basicamente fomos procurados pelos nossos clientes. A partir de agora, a gente vai fazer essa comunicação. Vamos mostrar que não entregamos só telefonia, mas somos um ‘habilitador’ da transformação digital que o mercado está buscando”, disse Avellar, em entrevista ao Valor.
O diretor da TIM explica que a prestadora usa diferentes redes de serviço móvel para oferecer a conectividade associada ao conjunto de softwares e equipamentos instalados. Ele cita a rede de 4G da operadora, presente em todos os municípios, presta serviços de IoT tanto nas cidades quanto no campo. Já a rede 5G pode ser usada para atender as empresas, com aplicações mais sofisticadas. Com o 5G, explica, ainda existe a possibilidade oferecer um “combo” de serviços digitas dentro dos limites da propriedade rural ou da planta de produção, com a contratação da modalidade de rede privativa.
“Essa conectividade pode ser em 4G ou 5G. Mas, depois, em cima dessa rede, a TIM oferece uma segunda camada de serviços. A gente pode levar uma consultoria no local para identificar quais são as demandas e buscar parceiros estratégicos para entregar uma solução completa, fim a fim”, disse Avellar.