As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam com queda de 0,52%, aos R$ 38,42, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado internacional, com questões locais, do controlador, ainda pesando.
Lá fora, o WTI subiu 0,58%, cotado a US$ 85,65 o barril, e o Brent teve alta de 0,48%, a US$ 89,35.
O movimento de alta commodity foi impulsionado após o Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) cobrar dos participantes que compensem eventuais excessos de oferta ocorridos no primeiro trimestre, em relação aos níveis de produção recomendados.
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Na nota, o JMMC expressou satisfação com a promessa do Iraque e do Casaquistão de se comprometer com a conformidade da política de restrição de produção, bem como de compensar pelos excessos cometidos.
O comitê também reconheceu o anúncio da Rússia de que seus cortes voluntários no segundo trimestre de 2024 serão na produção, em vez de nas exportações.
Especulações sobre Petrobras (PETR4)
No mais, pesou sobre o papel a volta de rumores sobre a eventual saída do atual CEO Jean Paul Prates.
Segundo o painel da Folha, desde a “crise dos dividendos extraordinários”, nomes circularam como “potenciais substitutos”. Entre eles, estariam Bruno Moretti, atual secretário especial de análise governamental da presidência, ligado ao ministro chefe da casa civil, Rui Costa, e Magda Chambriard, que já atuou na estatal, antes de ser presidente da ANP.
Em entrevista hoje à Globonews, o ministro da Casa Civil de Lula, Rui Costa, afirmou que “Jean Paul Prates e a diretoria da Petrobras têm feito um bom trabalho”, ao reforçar que decisão da Petrobras de reter os dividendos extraordinários não tem a ver com intervenção do governo.