saiba tudo sobre a condição que afeta a autoestima

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por O Diretório
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O lipedema é uma condição vascular que aparece, principalmente, nas mulheres e se caracteriza por uma distribuição irregular de gordura na região das pernas, braços, quadris e bumbum.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), a condição afeta cerca de 11% das brasileiras.

A condição pode causar alterações visíveis no corpo, como inchaço, assimetria e acumulação excessiva de gordura em áreas específicas.

Como resultado, isso pode levar a sentimentos de baixa autoestima e insatisfação com a aparência, afetando a confiança e a imagem corporal da pessoa.

Créditos: Phira Phonruewiangphing/istock

É comum as pessoas confundirem lipedema com varizes ou retenção de líquidos

Quais os sintomas de lipedema?

Os principais sintomas do lipedema incluem o aumento gradual do volume de gordura nas áreas afetadas, resultando em uma aparência desproporcional das pernas e/ou braços em relação ao restante do corpo.

A gordura do lipedema tende a ser dolorosa ao toque e pode causar sensações de queimação, formigamento ou peso nas extremidades.

Em geral, a gordura é localizada da altura da cintura até os tornozelos e pode comprometer a mobilidade.

Além do acúmulo de gordura e a dor eminente, o surgimento de hematomas, peso nos membros e fragilidade capilar são alguns dos sinais. 

A pele também pode apresentar alterações, como textura irregular, sensação de “casca de laranja” e maior suscetibilidade a contusões.

Quais são os tipos de lipedema?

  • Tipo 1: acúmulo desproporcional de gordura nas nádegas
  • Tipo 2: acúmulo desproporcional de gordura nas nádegas, quadril e coxas
  • Tipo 3: acúmulo desproporcional de gordura nas nádega, quadril, coxas e panturrilhas
  • Tipo 4: acúmulo desproporcional de gordura nos braços
  • Tipo 5: acúmulo desproporcional de gordura nas panturrilhas

O que causa lipedema?

Acredita-se que fatores hormonais desempenhem um papel importante no seu desenvolvimento.

Além disso, a doença também tem um fator hereditário, ou seja, é muito comum que mulheres da mesma família desenvolvam o problema no decorrer das gerações.

Em certos estágios da vida, como puberdade, gravidez e menopausa, o lipedema tende a se manifestar com mais frequência, dada a sua relação com o sistema endócrino.

Ademais, alterações hormonais, como flutuações nos níveis de estrogênio e progesterona, podem desencadear ou agravar os sintomas dessa condição. A alimentação também exerce uma influência considerável em sua evolução.

O lipedema afeta somente as mulheres?

Embora o lipedema seja muito mais comum em mulheres, também pode afetar homens, embora em uma proporção significativamente menor.

Estima-se que menos de 1% dos casos de lipedema ocorram em homens. 

Como é o diagnóstico do lipedema?

Embora o lipedema possa ser clinicamente diagnosticado por um profissional de saúde com base nos sintomas e exame físico, o diagnóstico preciso muitas vezes requer a exclusão de outras condições médicas que possam apresentar sintomas semelhantes. É o caso de linfedema ou síndrome do ovário policístico.

Qual é o tratamento para lipedema?

Apesar de crônico, o lipedema pode ser tratado a fim de amenizar os seus sintomas.

O tratamento visa melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a condição. Isso pode incluir as seguintes medidas:

  • Exercícios de baixo impacto, como caminhada, para melhorar a circulação sanguínea e linfática nas pernas, reduzindo assim o inchaço.
  • Uso de roupas de compressão para ajudar a controlar o inchaço e melhorar a circulação sanguínea e linfática.
  • Massagem específica para drenar o excesso de líquido dos tecidos e poder aliviar a dor e o inchaço.
  • Alimentação saudável para controlar o peso e evitar o acúmulo excessivo de gordura.
  • Se a lipedema estiver causando dor, o médico pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas.



Fonte: Externa

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